quinta-feira, julho 13, 2006





Garoto Enxaqueca diz:

E então nas Reuniões semanais do Grupo Peixe Grande e suas Histórias, um de meus amigos me empresta uma série da HBO. até tudo bem. Já tinha assistido Filhos do Carnaval, muito boa por sinal e achava que nada seria melhor que Lost na última temporada....Opa? vc ainda não viu a conclusão da segunda temporada? sorry...e como no meu blog posso dar uma esnobada, eu já vi a uns dois meses..... :) Por fim, meu camarada apresenta Carnivale. E foi ai meus amigos, que este que vos fala, teve um grande achado.



http://www.hbocarnivaletarot.com/

Ok Ok, tem resenhas muito melhores que as minhas, tudo bem!! Eu também acho!
Mas estou tentando e se quiser passar direto para os profissionais, está aqui:
pelo Omelete http://www.omelete.com.br/cinema/artigos/base_para_artigos.asp?artigo=2883
ou ainda

Bem, situando-se nos anos 30, pós crack da bolsa, um circo itinerante atravessa meio estados unidos, passando por cada cidade destruida pela depressão. Tem uma definição no Omelete que acho interessante: É o encontro entre Twin peaks e Vinhas da Ira. Mas tem mais, muito mais. Cada personagem se desenvolve num roteiro um pouco livre demais, mas recompensador nos ganchos narrativos. Atores nem tão famosos para o Público médio de Tv a cabo brazuca, muito menos dos da tv aberta dão conta do recado sem problemas. Uma boa comparação é a do circo deles para o nosso, por um lado se aproximam da circo mambembe na questão da vida diária, do "rapa-tudo" e de levar o "despertar" para tantas almas amarrotadas, sujas e empoeiradas das pessoas no periodo da grande depressão. Aliás, a poeira é outro personagem importante nesta série. Dando um tom em tudo que toca e acreditem amigos, a poeira toca em tudo nesta série, menos na imaginação dos criadores e no espectador. E um ponto do circo americano diferente do Brazuca é o famoso Show de Horrores, que realmente nunca lembro de um exemplo brasileiro a não ser a programação da tv aos domingos(alguém ainda se lembra do tal Latininho??) e de nossa vida real. Aliás, o mundo Freakshow nos states é algo bem comum até os anos 50.
O diferente sempre visto como defeituoso, exótico, como todas as outras nações religioões, algo para a nação rechonchuda, burra e branca do meio oeste americano olhar e se distrair enquanto não comem o próximo hamburguer imtupidor de artérias. Coisas da terra do tio sam.
Não dá para ser um dedo duro e contar tudo. então assista. Comprando, Alugando ou baixando pela net, como eu. Na pirataria da cara dura!
Sobre o tema, a marca de cada personagem é uma boa definição, o cego que vê além mundos, um esposo que "comercializa a esposa", homem escamoso, mulher barbada e a velha e boa dupla antagonica entre o bem encarnado (nem tanto assim) e o mal, atravessam toda a série. O problema? foi cancelada na segunda temporada. Sorry.

Entrando no site Oficial vc pode escolher entrar na barraca da cartomante, uma de minhas personagens favoritas na segunda temporada.
Dá para tirar as cartas e sai uma "explicação clara".
Para os voyeur de passagem do blog, estas são as que sairam para o garoto enxaqueca:























Alguma conclusão? postem!

terça-feira, julho 04, 2006

Garoto Enxaqueca diz:

E para uma dose de tequila seguida de uma dança na penumbra da vida, nada melhor que Nick Cave. Enjoy....e bons pesadelos....

Where The Wild Roses Grow
(words and music by Nick Cave)

They call me The Wild Rose
But my name was Elisa Day
Why they call me it I do not know
For my name was Elisa Day

From the first day I saw her I knew she was the one
As she stared in my eyes and smiled
For her lips were the colour of the roses
They grew down the river, all bloody and wild

When he knocked on my door and entered the room
My trembling subsided in his sure embrace
He would be my first man, and with a careful hand
He wiped out the tears that ran down my face

They call me The Wild Rose
But my name was Elisa Day
Why they call me it I do not know
For my name was Elisa Day

On the second day I brought her a flower
She was more beautiful than any woman I'd ever seen
I said, ‘Do you know where the wild roses grow
So sweet and scarlet and free?’

On the second day he came with a single red rose
He said, ‘Will you give me your loss and your sorrow?’
I nodded my head, as I laid on the bed
He said, ‘If I show you the roses will you follow?’

They call me The Wild Rose
But my name was Elisa Day
Why they call me it I do not know
For my name was Elisa Day

On the third day he took me to the river
He showed me the roses and we kissed
And the last thing I heard was a muttered word
As he knelt above me with a rock in his fist

On the last day I took her where the wild roses grow
And she lay on the bank, the wind light as a thief
As I kissed her goodbye, I said, ‘All beauty must die.’
And lent down and planted a rose between her teeth.

They called me The Wild Rose
But my name was Elisa Day
Why’d they call me it I do not know
For my name was Elisa Day
My name was Elisa Day
For my name was Elisa Day…